segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Web 2.0: ameaça ou oportunidade?

Teoria da comunicação. Lembro bem dos modelos de comunicação que a professora do primeiro semestre do curso de Publicidade e Propaganda colocava no quadro. Aquele modelo tradicional: Emissor - mensagem/meio – Receptor. Éramos receptores. Somos receptores. Mas hoje, com a web 2.0, somos tão receptores quanto emissores.

A internet colaborativa, como o nome já diz, permite que possamos contribuir e interagir com tudo e todos, concordando, complementando, criticando, e até mesmo julgando informações.

Aí cabe um pouco de atenção. Na verdade, muita atenção. Principalmente no que diz respeito às organizações. As empresas estão susceptíveis a confrontamentos e clientes insatisfeitos agora capazes de colocar sua opinião. E mais: capazes de atingir e influenciar muitas pessoas, e essas podendo repassar sua informação e atingir mais e mais pessoas. Enfim, o poder de disseminação de conteúdo na nova web.

Bom, o que concluir de tudo isso? Que a web 2.0 e as redes sociais são uma ameaça para as organizações? Que as empresas devem fugir dessa tecnologia?

Existe uma expressão que diz que o pior cego é aquele que não quer ver. Pois é, acredito que essa expressão se aplica ao caso.
Em primeiro lugar, as organizações DEVEM se inserir nesse meio, elas precisam saber o que estão falando sobre sua marca, precisam estar prontas para reagir a qualquer tipo de crítica. E mais do que isso, precisam entender o seu público e até utilizar certas críticas e sugestões que podem vir a acontecer, como objeto de estudo para melhorias em seu produto/serviço.

Ao meu ver, deve-se entender mais como uma oportunidade do que uma ameaça. Tomando todos os cuidados necessários, uma empresa tem muito mais chance de se beneficiar das redes sociais se resolver se inserir nelas, e não fugir.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Novas tecnologias exigem novas maneiras de se comunicar

Pesquisando alguns vídeos na nossa querida web, eis que acho um muito bom que já havia assistido há algum tempo atrás (não muito, na verdade) e que, de certa forma, ilustra um pouco o post anterior, no qual coloco minha opinião sobre a transição da publicidade.

Esse vídeo deixa bem claro a importância da adaptação das novas formas de comunicação hoje, proporcionadas pelas novas tecnologias. E mais, nos mostra também o poder da web 2.0 - a internet colaborativa e interativa, capaz de atingir e se propagar de uma maneira espontânea e nunca antes imaginada.

Apreciem:

Como a Internet Mudou a Propaganda from Pedro Superti on Vimeo.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Transição.

Vivemos de transições, de mudanças. No modo de pensar, nas questões culturais, na tecnologia, na forma como nos comunicamos e por aí vai. Sabemos que o que vivenciamos hoje não é nem de perto o que vivenciávamos há vinte anos atrás. E o que estaremos vivendo daqui a dez anos, nem se imagina hoje.

Até a metade do século passado, quando todos estávamos mais do que acostumados com a rotineira companhia de um fiel aparelhinho ligado na luz (em alguns casos, até a pilha) que tinha como finalidade informar e entreter através de ruídos sonoros, poderíamos nos considerar sujeitos completos e sem maiores pretensões.

Acontece que a partir da década de cinquenta foi apresentado, no Brasil, um novo aparelho que mais parecia uma caixa. Mas caixa essa capaz de reproduzir não só aquele mesmo ruído sonoro, mas também imagens. Sim! Agora tínhamos som e imagem em um mesmo aparelho!
Mas então, aposentaríamos o fiel companheiro reprodutor de ruídos? Muitos pensavam que sim, afinal, se podíamos ter em um mesmo aparelho, áudio e imagem, pra que insistir em um velho aparelhinho que apenas reproduzia ruídos?

Entre a década de 60 e 70, a televisão se tornou um dos principais meios de entretenimento do brasileiro, ganhando espaço em grande parte dos lares. Quem não a tinha, visitava quase que diariamente o seu vizinho, que por sua vez já havia adquirido tal caixa de áudio e imagem.


A Publicidade teve seus anos dourados na televisão pelas décadas de 80, 90 e ainda movimenta hoje muito dinheiro na mídia televisiva. Mas a internet chegou, e está mais forte do que nunca. E então? A publicidade nas caixas de áudio e imagem irá acabar? Sofrer uma crise?


Não! Na minha opinião, definitivamente não. Acontece que com a internet a publicidade pode ser muito melhor planejada. Muito mais direcionada. E principalmente quando falamos não só da publicidade a fim de atingir o público, mas sim da observação desse público, do seu comportamento, das suas atitudes. A internet não oferece apenas uma comunicação direta com nosso público, mas uma interação com ele, permite-nos observa-lo, compreende-lo e, meio que pretensiosamente, estuda-lo.


Enfim, nem a criação de fitas, cds, mp3, ipods e nem mesmo a chegada da televisão, acabou com a publicidade no rádio. Não será a internet que acabará com a publicidade na televisão.


Mas estejamos atentos para essas transformações que estamos vivendo, para essa nova forma de fazer publicidade e, principalmente, para as oportunidades que a internet nos proporciona.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Bienvenido!

Buenas, após algum tempo de acompanhamento, admiração e muitas consultas em blogues, resolvi criar o meu pra falar um pouco sobre alguns assuntos de meu interesse.
Tá, tudo bem. Foi a cadeira de Tópicos Especiais do oitavo semestre do meu curso (Publicidade e Propaganda, ouié) que me obrigou incentivou a criar este. Admito.

Mas enfim, será uma maneira BACANINHA de expor algumas opiniões, dicas e materiais bemlegaus. Aqui você, meu leitor (legal isso), encontrará posts sobre arte, publicidade, fotografia, internet, Web 2.0, redes sociais, marketing e tudo mais que me parecer um tanto quanto interessante.

Bem vindo ao Comunica-me 2.0!