sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Empreendedorismo

Segundo a Wikipédia, empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e social de um país. O mercado dispõe de inúmeros produtos e serviços, mas cabe ao profissional empreendedor observar suas variações e possibilidades de adaptação destes, de forma a atender necessidades específicas de determinado segmento.

O empreendedorismo consiste em observar nichos de mercado, com a finalidade de criar ou adaptar produtos, serviços ou mercados para novas necessidades. É muito importante que os profissionais estejam sempre atentos também aos consumidores, buscando compreende-los e observar uma nova necessidade em algum segmento.


O perfil do empreendedor está ligado a um indivíduo ousado, que esteja disposto a assumir riscos em prol de seu empreendimento. Acima de tudo, este deve acreditar e levar adiante seu trabalho.

É de extrema importância que o profissional, antes de iniciar suas aventuras empreendedoras, identifique uma real oportunidade de mercado. Após, deve realizar um plano de negócio, a fim de estudar e analisar todo o mercado no qual está disposto a entrar. Uma análise cautelosa do ambiente, concorrentes, mercado, ameaças e oportunidades, é um grande passo para o sucesso do novo negócio.

DICA: Uma dica interessante para quem quer introduzir no mercado um novo negócio, é entrar no site do Sebrae, onde é possível buscar auxílio, bem como baixar um Plano de Negócios em PDF, muito útil para o planejamento do novo empreendimento.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Gestão de Crises II - Caso Tylenol

Durante uma crise, é essencial que a empresa opte pela verdade. Primeiro, por uma questão ética, segundo, por que em tempos de crises, uma mentira possivelmente não se sustentará por muito tempo. Ainda mais levando em consideração todo o acesso à informação que se pode obter hoje.

Aqui, cabe retomar a importância da opinião pública. Assim, nem sempre o que o público entende e toma como verdade, é o que realmente está acontecendo dentro da empresa em crise.

Uma empresa que sofreu uma crise e soube gerenciar de forma muito positiva, apesar de algumas falhas iniciais, foi a Johnson & Johnson Company, em 1982. A Johnson & Johnson Company, com o produto Tylenol, representava 35% do mercado de analgésicos e, tal produto representava 20% do lucro da empresa.


Em setembro de 1982, informações dariam conta de que pessoas estariam morrendo, devido ao envenenamento ocorrido pelo analgésico. Imediatamente a empresa se colocou à disposição da imprensa.

No primeiro dia de crise, a informação de que a empresa não utilizava uma substância chamada cianeto nas suas fábricas foi dada à mídia. Entretanto, a informação estava incorreta, visto que a empresa usava sim, mas apenas para testes. A informação foi corrigida no dia seguinte, para toda a imprensa. Esta divergência de informações causou um agravamento na crise.

A empresa anunciou recall de um lote de 93 mil vidros de Tylenol, fez comunicados à hospitais e médicos, suspendeu seus anúncios e, ainda, recolheu todas as amostras do mercado. Estas ações custaram milhões de dólares para a Johnson
& Johnson.

Pesquisas realizadas com os consumidores do produto mostraram que 87% não acreditavam que o fabricante do Tylenol fosse responsável pelas mortes, porém, 61% afirmaram que não pretendiam usar o produto, por precaução.

Na segunda semana de crise, informações circulavam garantindo que a empresa teria sido vítima de sabotagem, provavelmente na pós-produção. Uma investigação constatou que apenas 8 vidros estavam contaminados.

Então, o departamento de marketing da empresa lança uma versão “à prova de sabotagem”, fazendo com que a indústria desse um salto qualitativo em termos de empacotamento. Um ano depois, a empresa havia recuperado 95% de sua participação no mercado.

Este exemplo mostra que, mantendo a transparência e procurando sempre passar a verdade para a imprensa e, conseqüentemente para o público, pode-se reverter a crise, amenizando suas conseqüências. Ainda, em alguns casos, pode-se buscar transformar a crise em oportunidade, como foi o caso da Johnson
& Johnson.

Gestão de Crises

O mundo dos negócios é muito variável e inconstante, fazendo com que toda e qualquer empresa esteja susceptível a enfrentar algum tipo de crise durante sua existência. Tais crises podem surgir por diferentes motivos, como desvalorização brusca da moeda, saída ou falecimento de um executivo importante, fracasso nas vendas de um produto recém-lançado, perda de uma concorrência importante, entre outros.

Com o avanço da tecnologia e dos meios de comunicação, mais pessoas têm acesso a uma maior número de informações diferentes. Isso pode se tornar um agravante em caso de crises. A opinião pública e a liberdade de expressão tornam-se sinônimo de poder em nossa sociedade.

Assim, cabe ao profissional de comunicação da empresa, estar sempre preparado para uma possível crise. É muito importante, também, que este atue de forma preventiva na percepção e análise de riscos.

Um planejamento em tempos de normalidade da empresa é essencial para que a mesma esteja devidamente preparada para enfrentar uma possível crise. Deste modo, muitas empresas desenvolvem um plano de contingência, que objetiva analisar os riscos e estarem preparadas, listando as medidas a serem tomadas em caso de crise.

Portanto, o papel da área de comunicação de uma empresa é muito importante como forma de prevenção e análise de riscos, bem como tomar as atitudes corretas caso realmente ocorra uma crise.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O que é Twitter

Entre algumas definições de autores considerados especialistas em mídias sociais, estão as de que o Twitter é um microblog que permite ao usuário o compartilhamento de pequenos textos de até 140 caracteres, a partir da pergunta "O que você está fazendo?". Ou também que "o Twitter é apenas um meio de enviar atualizações curtas para aqueles que querem recebê-las".

Perfeito. Mas o Twitter também é uma excelente ferramenta para divulgar e compartilhar links e assuntos interessantes, notícias, realizar pesquisas e por aí vai. É um dos (se não o) meios mais rápidos e com maior poder de disseminação de conteúdo da web.

Além, é claro, de ser um canal horizontal de livre expressão, onde pode-se falar sobre (e para) tudo e todos.


A seguir um vídeo interessante que explica de forma simples e direta o que é este microblog, chamado Twitter.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Prêmio 23º Set Universitário

Entre os dias 21 e 23 de setembro aconteceu o 23º Set Universitário, evento que estimula a troca de experiências entre alunos, professores e profissionais da área de comunicação. Como de costume, o evento realizado pela Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da PUCRS ofereceu diversas palestras, oficinas e também a mostra competitiva.

Neste ano o grupo Bendito Fruto, formado para a disciplina de Produção Audiovisual II do curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Metodista do Sul, IPA levou o prêmio na categoria Cinema Audiovisual – Musical / Videoclipe.

Parabéns ao grupo formado por Jaqueline Turco Silveira (@JaqueTurco), Catherine Battisti (@cathe288), Geruza Sbroglio (@geruza) e Gabriel Rymsza (@gabrielrymsza) e parabéns também ao professor da disciplina, Roger Bundt.

Valeu galera!


Videoclipe da música “Tão Só”, vencedor da Mostra Competitiva na categoria Cinema Audiovisual – Musical / Videoclipe:

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Comunicação Estratégica

Em um mercado cada vez mais competitivo, eficiência torna-se algo básico pra qualquer organização. O mínimo que o consumidor espera de qualquer empresa com a qual irá manter alguma relação, seja qual for, é a eficiência em suas atribuições. Isso é básico: dentro do segmento no qual atua, o mínimo que se espera é a eficiência. Portanto, não basta as organizações apenas realizarem de forma satisfatória aquilo que oferecem, elas necessitam de diferenciais. Necessitam de estratégias.

Entramos, então, na questão do valor agregado, dos atributos que devem carregar junto a si para uma melhor colocação e diferenciação no mercado. Podemos observar diferentes valores agregados nos mais variados segmentos, como alimentício, serviços de telefonia, Instituições de ensino, supermercados, shoppings, etc.

Mas por que não buscar corresponder de forma satisfatória e excelente todos esses atributos, tornando-se então um “modelo ideal” no segmento? Não é possível que uma empresa seja melhor em todas as suas atribuições. É necessário que ela “abra mão” de alguns aspectos, para compensá-los em outros.

Esses aspectos que são levados com menos ênfase, são chamados de trade-off. Não quer dizer que a empresa simplesmente não se preocupe com esse atributo, mas simplesmente busca maior atenção e dedicação à outro atributo, que julga ser de maior relevância para seu segmento.

Portanto, cabe a cada empresa definir, através de uma análise cautelosa e detalhista de seu segmento e concorrentes, quais atributos estão mais de acordo com suas estratégias, a fim de atingir tal diferenciação no mercado.

Texto elaborado com base no artigo “Comunicação Estratégica” da Prof. Ms. Laura Gluer.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

The Longest Way

Eu já havia assistido a esse vídeo há um tempo atrás e também já o compartilhei através do twitter. Não me canso de ver, pela ideia simples e genial que ele possui, pela forma como foi feito e pelos detalhes da produção e finalização, desde a transição das fotos até a trilha sonora utilizada.


The Longest Way 1.0 - one year walk/beard grow time lapse from Christoph Rehage on Vimeo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Web 2.0: ameaça ou oportunidade?

Teoria da comunicação. Lembro bem dos modelos de comunicação que a professora do primeiro semestre do curso de Publicidade e Propaganda colocava no quadro. Aquele modelo tradicional: Emissor - mensagem/meio – Receptor. Éramos receptores. Somos receptores. Mas hoje, com a web 2.0, somos tão receptores quanto emissores.

A internet colaborativa, como o nome já diz, permite que possamos contribuir e interagir com tudo e todos, concordando, complementando, criticando, e até mesmo julgando informações.

Aí cabe um pouco de atenção. Na verdade, muita atenção. Principalmente no que diz respeito às organizações. As empresas estão susceptíveis a confrontamentos e clientes insatisfeitos agora capazes de colocar sua opinião. E mais: capazes de atingir e influenciar muitas pessoas, e essas podendo repassar sua informação e atingir mais e mais pessoas. Enfim, o poder de disseminação de conteúdo na nova web.

Bom, o que concluir de tudo isso? Que a web 2.0 e as redes sociais são uma ameaça para as organizações? Que as empresas devem fugir dessa tecnologia?

Existe uma expressão que diz que o pior cego é aquele que não quer ver. Pois é, acredito que essa expressão se aplica ao caso.
Em primeiro lugar, as organizações DEVEM se inserir nesse meio, elas precisam saber o que estão falando sobre sua marca, precisam estar prontas para reagir a qualquer tipo de crítica. E mais do que isso, precisam entender o seu público e até utilizar certas críticas e sugestões que podem vir a acontecer, como objeto de estudo para melhorias em seu produto/serviço.

Ao meu ver, deve-se entender mais como uma oportunidade do que uma ameaça. Tomando todos os cuidados necessários, uma empresa tem muito mais chance de se beneficiar das redes sociais se resolver se inserir nelas, e não fugir.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Novas tecnologias exigem novas maneiras de se comunicar

Pesquisando alguns vídeos na nossa querida web, eis que acho um muito bom que já havia assistido há algum tempo atrás (não muito, na verdade) e que, de certa forma, ilustra um pouco o post anterior, no qual coloco minha opinião sobre a transição da publicidade.

Esse vídeo deixa bem claro a importância da adaptação das novas formas de comunicação hoje, proporcionadas pelas novas tecnologias. E mais, nos mostra também o poder da web 2.0 - a internet colaborativa e interativa, capaz de atingir e se propagar de uma maneira espontânea e nunca antes imaginada.

Apreciem:

Como a Internet Mudou a Propaganda from Pedro Superti on Vimeo.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Transição.

Vivemos de transições, de mudanças. No modo de pensar, nas questões culturais, na tecnologia, na forma como nos comunicamos e por aí vai. Sabemos que o que vivenciamos hoje não é nem de perto o que vivenciávamos há vinte anos atrás. E o que estaremos vivendo daqui a dez anos, nem se imagina hoje.

Até a metade do século passado, quando todos estávamos mais do que acostumados com a rotineira companhia de um fiel aparelhinho ligado na luz (em alguns casos, até a pilha) que tinha como finalidade informar e entreter através de ruídos sonoros, poderíamos nos considerar sujeitos completos e sem maiores pretensões.

Acontece que a partir da década de cinquenta foi apresentado, no Brasil, um novo aparelho que mais parecia uma caixa. Mas caixa essa capaz de reproduzir não só aquele mesmo ruído sonoro, mas também imagens. Sim! Agora tínhamos som e imagem em um mesmo aparelho!
Mas então, aposentaríamos o fiel companheiro reprodutor de ruídos? Muitos pensavam que sim, afinal, se podíamos ter em um mesmo aparelho, áudio e imagem, pra que insistir em um velho aparelhinho que apenas reproduzia ruídos?

Entre a década de 60 e 70, a televisão se tornou um dos principais meios de entretenimento do brasileiro, ganhando espaço em grande parte dos lares. Quem não a tinha, visitava quase que diariamente o seu vizinho, que por sua vez já havia adquirido tal caixa de áudio e imagem.


A Publicidade teve seus anos dourados na televisão pelas décadas de 80, 90 e ainda movimenta hoje muito dinheiro na mídia televisiva. Mas a internet chegou, e está mais forte do que nunca. E então? A publicidade nas caixas de áudio e imagem irá acabar? Sofrer uma crise?


Não! Na minha opinião, definitivamente não. Acontece que com a internet a publicidade pode ser muito melhor planejada. Muito mais direcionada. E principalmente quando falamos não só da publicidade a fim de atingir o público, mas sim da observação desse público, do seu comportamento, das suas atitudes. A internet não oferece apenas uma comunicação direta com nosso público, mas uma interação com ele, permite-nos observa-lo, compreende-lo e, meio que pretensiosamente, estuda-lo.


Enfim, nem a criação de fitas, cds, mp3, ipods e nem mesmo a chegada da televisão, acabou com a publicidade no rádio. Não será a internet que acabará com a publicidade na televisão.


Mas estejamos atentos para essas transformações que estamos vivendo, para essa nova forma de fazer publicidade e, principalmente, para as oportunidades que a internet nos proporciona.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Bienvenido!

Buenas, após algum tempo de acompanhamento, admiração e muitas consultas em blogues, resolvi criar o meu pra falar um pouco sobre alguns assuntos de meu interesse.
Tá, tudo bem. Foi a cadeira de Tópicos Especiais do oitavo semestre do meu curso (Publicidade e Propaganda, ouié) que me obrigou incentivou a criar este. Admito.

Mas enfim, será uma maneira BACANINHA de expor algumas opiniões, dicas e materiais bemlegaus. Aqui você, meu leitor (legal isso), encontrará posts sobre arte, publicidade, fotografia, internet, Web 2.0, redes sociais, marketing e tudo mais que me parecer um tanto quanto interessante.

Bem vindo ao Comunica-me 2.0!