quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Transição.

Vivemos de transições, de mudanças. No modo de pensar, nas questões culturais, na tecnologia, na forma como nos comunicamos e por aí vai. Sabemos que o que vivenciamos hoje não é nem de perto o que vivenciávamos há vinte anos atrás. E o que estaremos vivendo daqui a dez anos, nem se imagina hoje.

Até a metade do século passado, quando todos estávamos mais do que acostumados com a rotineira companhia de um fiel aparelhinho ligado na luz (em alguns casos, até a pilha) que tinha como finalidade informar e entreter através de ruídos sonoros, poderíamos nos considerar sujeitos completos e sem maiores pretensões.

Acontece que a partir da década de cinquenta foi apresentado, no Brasil, um novo aparelho que mais parecia uma caixa. Mas caixa essa capaz de reproduzir não só aquele mesmo ruído sonoro, mas também imagens. Sim! Agora tínhamos som e imagem em um mesmo aparelho!
Mas então, aposentaríamos o fiel companheiro reprodutor de ruídos? Muitos pensavam que sim, afinal, se podíamos ter em um mesmo aparelho, áudio e imagem, pra que insistir em um velho aparelhinho que apenas reproduzia ruídos?

Entre a década de 60 e 70, a televisão se tornou um dos principais meios de entretenimento do brasileiro, ganhando espaço em grande parte dos lares. Quem não a tinha, visitava quase que diariamente o seu vizinho, que por sua vez já havia adquirido tal caixa de áudio e imagem.


A Publicidade teve seus anos dourados na televisão pelas décadas de 80, 90 e ainda movimenta hoje muito dinheiro na mídia televisiva. Mas a internet chegou, e está mais forte do que nunca. E então? A publicidade nas caixas de áudio e imagem irá acabar? Sofrer uma crise?


Não! Na minha opinião, definitivamente não. Acontece que com a internet a publicidade pode ser muito melhor planejada. Muito mais direcionada. E principalmente quando falamos não só da publicidade a fim de atingir o público, mas sim da observação desse público, do seu comportamento, das suas atitudes. A internet não oferece apenas uma comunicação direta com nosso público, mas uma interação com ele, permite-nos observa-lo, compreende-lo e, meio que pretensiosamente, estuda-lo.


Enfim, nem a criação de fitas, cds, mp3, ipods e nem mesmo a chegada da televisão, acabou com a publicidade no rádio. Não será a internet que acabará com a publicidade na televisão.


Mas estejamos atentos para essas transformações que estamos vivendo, para essa nova forma de fazer publicidade e, principalmente, para as oportunidades que a internet nos proporciona.

Um comentário:

  1. Está muito bom o teu texto! Tua segunda faculdade devia ser de jornalismo! hehe. Sou suspeita para falar né!
    Beijos. Sucesso com o blog!

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